Números se referem ao resultado do segundo semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021. Empregos formais também aumentam
Goiás cresce acima da média nacional. Levantamento do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) aponta crescimento de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado no segundo trimestre desse ano na comparação com o mesmo período de 2021. No Brasil, esse crescimento é de 3,2%.
Três setores respondem diretamente pelo resultado obtido em Goiás: agropecuária, indústria e serviços. O primeiro caminhou na contramão do país, onde houve recuo de 2,5%, avançando significativos 5,4%. Além das culturas chamadas temporárias, as questões climáticas, que castigaram a região Sul do Brasil, levaram Goiás ao segundo lugar na produção de soja, com safra recorde e ganho de produtividade.
Já a Indústria colaborou com o crescimento do PIB com números ainda mais importantes. O setor, em Goiás, subiu 5,9%, frente a 1,9% em âmbito nacional. Construção Civil indústrias extrativa e de transformação se destacaram. Esta última, inclusive, vem de se recuperar que mais de um ano de retração.
As atividades industriais com taxas acumuladas mais expressivas em 2022 são a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (25,4%), além da fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,2%), fomentada pelo aumento da produção de medicamentos.
O setor de serviços no estado também cresceu acima da média nacional em 1% (5,5% contra 4,5%). O desempenho se deve às atividades de administração; educação e saúde pública; defesa e seguridade social; comércio e transporte.
Geração de empregos formais
Goiás se manteve como o estado que mais gera empregos formais na região Centro-Oeste, no segundo trimestre de 2022. O saldo supera as 40 mil novas vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Se considerado todo o primeiro semestre, já foram criadas 76.441 novas vagas.
Outro indicador que reflete o bom desempenho do mercado de trabalho goiano é a queda na taxa de desocupação, que passou de 12,4%, no 2º trimestre de 2021 para 6,8% no mesmo período deste ano. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Diário do Estado