Comércio foi o grande gerador de empregos em 2017, segundo o Caged

O comércio foi o setor que mais criou postos de trabalho com carteira assinada no ano passado e a construção civil a que mais eliminou, mostram dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta sexta-feira (26).

 

Conforme a Folha antecipou, o Brasil encerrou 2017 com mais demissões do que contratações, mas esse saldo negativo foi muito menor do que os registrados em 2015 e 2016.

 

Em dezembro, o saldo de emprego formal ficou negativo em 328,539 vagas. Com o fechamento desses postos de trabalho, o ano de 2017 acumula um resultado negativo de 20,8 mil vagas.

 

O melhor resultado foi do comércio, que contratou 40 mil pessoas a mais do que demitiu ao longo do ano passado. O setor é seguido pela agropecuária (+ 37 mil) e serviços (+36,9 mil).

 

Todos os outros setores eliminaram postos de trabalho formais em 2017, com destaque para a construção civil (-103,9 mil), indústria de transformação (-19,9 mil), indústria extrativa mineral (-5,8 mil), serviços industriais de utilidade pública (-4,5 mil) e administração pública (-575).

 

POR REGIÃO

O Sudeste e o Nordeste foram as regiões que mais eliminaram vagas, mostram os dados, com 76,6 mil e 14,4 mil postos de trabalho formais a menos, respectivamente.

 

O Norte teve saldo negativo de 26 vagas, enquanto que o Centro-Oeste e o Sul criaram, nessa ordem, 36,8 mil e 33,3 mil postos de trabalho.

 

O Rio de Janeiro, que enfrenta uma forte crise fiscal, foi o Estado que mais fechou vagas (-92,1 mil), enquanto que Santa Catarina foi a unidade da federação que mais criou empregos com carteira.

 

POR FAIXA ETÁRIA

A maior parte dos empregos eliminados no ano passado foi na faixa etária entre 50 a 64 anos (-379,9 mil), seguido pela faixa entre 40 e 49 anos (-206,6 mil), entre 30 e 39 anos (-187,5 mil) e 65 anos ou mais (-4,9 mil).

 

As faixas etárias que mais criaram vagas foram a de entre 18 e 24 anos, com as contratações superando as demissões em 652,7 mil, e até 17 anos, com o saldo positivo em 171,1 mil.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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