Volume do setor de serviços recua 4,8% em setembro

 

O volume do setor de serviços do país registrou queda de 4,8% em relação ao mesmo mês de 2014. Foi a maior queda da série iniciada em 2012, segundo informou nesta terça-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

No ano, de janeiro a setembro, o indicador acumula queda de 2,8% e, em 12 meses, de 1,8%. O volume de serviços é a receita de serviços descontada a inflação.

 

Todos os segmentos do setor mostraram resultados negativos. O volume dos serviços prestados às famílias caiu 6,7%; o de serviços de informação e comunicação, 0,7%; serviços profissionais, administrativos e complementares, tiveram redução de 8,1%, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio recuaram 6,4% e outros serviços, 9,9%.

 

“A redução do poder aquisitivo da população ocupada em relação a setembro de 2014 combinada com a variação de preços do item ‘alimentação fora do domicílio’ acima da média global do IPCA de setembro, contribuíram para que o volume dos serviços prestados às famílias recuasse 6,7%”, diz o IBGE, em nota.

 

Por ordem de importância no cálculo geral do índice, o que mais influenciou a taxa de setembro foi o setor de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio. O transporte terrestre, por exemplo, sofreu uma redução de 11,5%, já o aquaviário cresceu 25,4% e o transporte aéreo, 4,5%.

 

No terceiro trimestre, o setor de serviços recuou 4,2% em relação ao terceiro trimestre de 2014. Todos os segmentos registraram resultados negativos: serviços prestados às famílias (-5,6%); serviços de informação e comunicação (-0,2%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,7%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-6,4%) e outros serviços (-10,5%). Já as atividades turísticas recuaram 3%.


Por região
Em setembro, frente ao mesmo mês de 2014, tievram taxas positivas Rondônia (6,5%), Mato Grosso (5,7%), Roraima (4,7%) e Mato Grosso do Sul (3,3%). Na outra ponta, estão Amapá (-13,4%), Amazonas (-13,3%) e Maranhão (-12,9%).


Fonte: G1

 

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