Na corda bamba da economia, desenvolver habilidades da área e saber se comunicarsão pontos favoráveis
Em meio a uma enxurrada de demissões, o aumento das exigências e insegurança no mundo empresarial está aumentando. Os funcionários que permanecem no quadro de recursos humanos estão sendo exigidos num volume de habilidades que, à primeira vista, parece incompatível reunir em um único ser humano. Tenha calma. Olhe à sua volta e perceba aquilo que o mercado está exigindo dentro de sua área. Aperfeiçoe as habilidades que você julga mais competente, mas não restrinja a possibilidade de absorver novas competências.
Ao encontro desse dinamismo típico de empresas que trabalham para ganhar mais uma fatia do bolo do mercado, é preciso investir na carreira. Por isso, muito além de saber uma nova língua ou a conclusão de um curso universitário, os profissionais precisam desenvolver pensamento crítico, auto-liderança, compromisso emocional e, especialmente, trabalhar em equipe. “Muitas empresas buscam profissionais que saibam trabalhar em equipe e que tenham perfil de liderança”, diz a psicóloga Mariana Magalhães.
Magalhães explica que o cenário econômico atual permite mínima margem de erro. Com lucros cada vez mais reduzidos, as empresas priorizam profissionais versáteis, resistentes emocionalmente e, sobretudo, que apresentem resultados. “Profissionais de média e alta gerência precisam ficar mais atentos porque estão entre a gerência e produção”, avalia. Ela explica que, por isso, o mercado exige que o profissional tenha autoconhecimento e saiba suas limitações. Para ela, se o profissional não tiver resistência emocional não consegue viver no mundo coorporativo.
Mariana ressalta que o líder deve, obrigatoriamente, ser um bom comunicador. E, além disso, certificar que a tarefa delegada tenha sido entendida. Isso significa que o profissional deve sanar todas as dúvidas antes de cumprir o que foi solicitado. “O profissional da área comercial, por exemplo, é fundamental que ele tenha uma boa comunicação”, diz.
Nova geração
Ela explica que a nova geração de profissionais tende a adaptar muito rápido, mas também espera que a empresa dê um voto de confiança em suas colocações. “E nesse ponto, algumas empresas ainda fecham um pouco esse canal”, afirma. Por isso, muitas vezes não conseguem permanecer na empresa por muito tempo.
Fonte: O Popular