Novo decreto da Prefeitura de Goiânia com medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus, além de encurtar o horário de funcionamento de atividades não-essenciais, traz outras exigências, como o veto de comercialização de bebidas alcoólicas a partir das 23 horas, a retomada da proibição de apresentações musicais ao vivo e mecânicas em bares e estabelecimentos similares e a redução na ocupação nestes estabelecimentos e em igrejas e academias. A medida vale a partir de segunda-feira (31) e vai até o dia 8 de junho.
Conforme O POPULAR antecipou na tarde de quinta-feira, o comércio poderá funcionar das 9h às 17h e os serviços, das 12h às 20h. Bares, restaurantes e afins poderão atender das 11h às 23h e distribuidoras, das 6h às 23h. A única mudança em relação ao anunciado anteriormente está nos shoppings centers, que estão autorizados a funcionar das 10h às 22h. Os horários, assim como os detalhes do novo decreto, foram publicados no Diário Oficial do Município (DOM) nesta sexta-feira (28).
Bares e restaurantes, que desde 11 de maio estavam estavam autorizados a atender com 50% da capacidade e com mesas para até 8 clientes, agora terão de restringir para 30% e 5 pessoas por mesa. Música ao vivo e mecânica estão vetadas na próxima semana, sendo que antes estava permitido apresentação com até 4 músicos. As brinquedotecas destes estabelecimentos seguem funcionando, mas agora com restrição de distanciamento de 2,25 m2 entre as pessoas.
Os eventos religiosos dentro das igrejas e templos seguem liberados, desde que respeitado o limite de 30% da capacidade e o intervalo de 3 horas entre os cultos ou missas. Eventos sociais, que haviam sido liberados para até 150 pessoas, agora terão novo limite a partir do dia 31: 75 pessoas, “sem pista de dança”.
Em relação às feiras livres e especiais, está vedado apenas o funcionamento de praças e bancas de alimentação e o consumo de produtos no local, assim como a oferta de cadeiras e locais para os clientes sentarem.
Em entrevista na manhã desta sexta-feira, o titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Durval Pedroso, justificou o decreto com a retomada de restrições informando que a pasta verificou uma sustentação no número de leitos ocupados de UTI para Covid-19 na rede municipal, assim como a possibilidade de acréscimo de casos.
Especialistas alertam para que uma terceira onda da epidemia possa atingir o Brasil a partir de junho e, como O POPULAR mostrou, muitas cidades goianas já estão adotando mudanças nos decretos reduzindo o funcionamento de atividades consideradas não-essenciais.
Fonte: O Popular