Imposto de Renda: Mais de 42 mil goianos serão restituídos

 

A Receita Federal paga hoje o primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de Renda da Pessoa Física (IRPF) referente ao ano de 2015. Em Goiás, R$ 80 milhões serão depositados para 42.173 contribuintes idosos ou portadores de alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Nos sete lotes normais, serão distribuídos R$ 568,16 milhões para 373.107 goianos.

 

De acordo com o supervisor do Imposto de Renda da Receita Federal em Goiânia, Jorge Martins, para saber se teve a declaração liberada no lote, o contribuinte poderá acessar a página da Receita na internet, www.receita.fazenda.gov.br, ou ligar para o Receitafone no 146. A restituição ficará disponível no banco durante um ano.

 

Para quem é beneficiado esse ganho extra pode trazer alívio nesse período de crise econômica. Porém, educadores financeiros alertam que os contribuintes devem ficar longe dos impulsos consumistas e ficar atentos para não desperdiçar a chance de ajustar a vida financeira (veja quadro).

Dívidas

 

O coordenador de franquia da Fast Açaí, Igor Maurilio Veloso Ferreira, de 36 anos, fará algo importante com a sua restituição. Ele conta que deverá receber R$ 600 de volta no último lote, e como sempre o dinheiro já tem destinação. “Sempre utilizo para quitar dívidas ou antecipar o pagamento de boletos bancários. É um dinheiro que traz um alívio financeiro maior”, afirma.

De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, quem estiver com financiamentos ou dívidas no cheque especial ou no cartão de crédito, deve estabelecer uma estratégia para eliminar o problema. “Essas dívidas devem ser as primeiras a serem combatidas, já que as taxas de juros são mais altas do que a lucratividade de qualquer aplicação segura”.

 

Ele alerta que é fundamental negociar essas contas antes de pagar, reduzindo ao máximo os juros e as multas. “O contribuinte também deve ter em mente que é hora de combater as causas das dívidas e não o efeito, e isso só se faz com educação financeira”.

 

Para os contribuintes que não têm dívidas, o ideal é investir o dinheiro. Segundo Domingos é importante que o investimento esteja atrelado aos objetivos das famílias, caso contrário, o retorno poderá não ser tão interessante, causando até prejuízos.

 

Fonte: O Popular

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