Pelo menos essa é a esperança de Eyal Grayevsky, cuja companhia usa inteligência artificial e um “chatbot” (robô que conversa a partir de textos) chamado Mya para ajudar empregadores na escolha de candidatos.
Mya fica responsável por fazer perguntas para ver se o candidato é qualificado. “Pode trabalhar à noite?”; “o salário lhe agrada?”; “quando você pode começar na função?” são algumas delas.
Caso o candidato se encaixe no perfil, Mya vai agendar uma entrevista.
Ser interrogado por um computador pode parecer degradante, mas Grayevsky ressalta que é muito melhor que nunca ser ouvido pela companhia, que é o mais comum.
A ideia do negócio nasceu da sua própria experiência.
Após a faculdade, Grayevsky mandou 40 currículos e só teve retorno de duas empresas. Ele estima que 85% dos currículos nos EUA acabem em um “buraco negro”.
Nunca os empregadores tiveram que lidar com tantos currículos, seja porque a internet facilitou o envio deles, seja porque as pessoas hoje estão trocando de trabalho com maior frequência.
FONTE: Folha de S. Paulo