Policiais civis de Goiás participam de paralisação nesta quarta-feira


O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) e instituições que representam a categoria em outros 16 Estados brasileiros realizarão amanhã (21) paralisação nacional. A intenção da categoria é chamar atenção da sociedade e mostrar aos governantes a insatisfação dos servidores públicos da Segurança em relação às propostas que foram apresentadas como solução para o endividamento dos Estados.

Entre os projetos, estão a PEC 241/2016, que limita o crescimento dos gastos dos estados à inflação do ano anterior por 20 anos; e a PLP 257/2016, que trata da renegociação das dívidas dos Estados. “Se estes projetos entrarem em vigor, o servidor público pagará a conta da péssima gestão realizada pelos governantes brasileiros”, afirma o presidente do Sinpol-GO, Paulo Sérgio de Araújo.

O presidente lembra que em Goiás, o governo fez compromisso com os policiais civis de pagar a reposição salarial de 12,33% todos os anos até 2017. “No ano passado, a promessa não foi honrada. Recentemente o governador Marconi Perillo garantiu que vai fazer o pagamento de 2015 até dezembro, mas não temos certeza se realmente vai acontecer. Vamos intensificar a luta para garantir nossos direitos e eles estão intimamente ligados com o bem-estar da população goiana”, afirma Paulo Sérgio. O reajuste dos valores dos subsídios das carreiras dos servidores foi aprovado pela Assembleia Legislativa em abril de 2014.

Paulo Sérgio destaca ainda que o corte no orçamento dos Estados atingirá outros funcionários públicos, prejudicando a prestação de serviço à população. “Novos concursos públicos não serão realizados, haverá uma grande quantidade de servidores insatisfeitos e problemas de infraestrutura. Pedimos a compreensão da população neste dia de paralisação. Quando lutamos por nossos direitos, lutamos pelos direitos de todos”, explica o presidente.

De acordo com o Sinpol, durante a paralisação, um grupo de policiais civis estará nas delegacias para orientar a população. O restante se reunirá na Central de Flagrantes. No interior, os profissionais estarão reunidos nas delegacias regionais. Neste período, as delegacias específicas funcionarão apenas para flagrantes e emergência. O registro de ocorrências e as investigações estarão suspensos.

 
 
 
 
 

Mais notícias

Em que podemos te ajudar?